Entre picos e cheiros
Cheirosas picadas ressoam
Nas horas embriagantes
Em desajustadas pessoas
Tem crack e tem outras drogas
Nos trazendo infelicidades
Vamos lutar contra isso
Nos bairros de nossas cidades
Entre muitos picos e cheiros
Picadas cheirosas virão
Picadas e cheiros nas veias
Horrores nas teias trarão
O gozo do pico e do cheiro
Que chega trazendo algo novo
Tem o efeito de um passageiro
Viajando na casca de um ovo
Diga não a todas as drogas
Cheiro e picadas jamais
Afirme: Não quero e não fico
Demente e muito incapaz
Nunca seja picado e nem cheire
Continue sendo um forte
Esses males que são tão terríveis
Pode nos levar a morte
autoria:Josue Ramiro Ramalho
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
O Trem da Minha Terra
O TREM DA MINHA TERRA
A linha do trem que passava
Na minha cidade nordeste
Naquele ponto pegava ou largava
Nossa gente cabra da peste
Devagar quase correndo
Pela noite ou pelo dia
Ali parava sempre parava
Deixando gente ou mercadoria
Era o trem Maria Fumaça
Muito elegante de se ver
Buzinava chegando mansinho
Querendo me separar de você
Tempo! mas que tempo bom aquele
Nossa vida era bem mas segura
O trem desviando dos morros
Satisfazendo nossas aventuras
Quando o trem ia chegando
Dentro daquela cidadezinha
Nossa gente vinha festejando
Transbordantes de alegrias
Hoje os trens desapareceram
Pois algum progresso chegou
Trazendo outras dificuldades
Arrematando tudo aquilo que restou
Pelo asfalto, na água ou no ar
Onibus, navios, aviões e carretões
Nosso trem naquele tempo
Transportava muitas emoções
Mas o progresso que chegou
Impregnando a população
Aquela vida pacata modificou
Com o fantasma da corrupção
Esta palavra inda estranha
Para nós outros, desconhecida
Depois ganhou forma tamanha
Chaga que se fez ferida
Temos saudades dos tempos
Quando ali tudo era bonança
Pois o trem quando chegava
Trazia paz, amor e esperança!
Josue Ramiro Ramalho
A linha do trem que passava
Na minha cidade nordeste
Naquele ponto pegava ou largava
Nossa gente cabra da peste
Devagar quase correndo
Pela noite ou pelo dia
Ali parava sempre parava
Deixando gente ou mercadoria
Era o trem Maria Fumaça
Muito elegante de se ver
Buzinava chegando mansinho
Querendo me separar de você
Tempo! mas que tempo bom aquele
Nossa vida era bem mas segura
O trem desviando dos morros
Satisfazendo nossas aventuras
Quando o trem ia chegando
Dentro daquela cidadezinha
Nossa gente vinha festejando
Transbordantes de alegrias
Hoje os trens desapareceram
Pois algum progresso chegou
Trazendo outras dificuldades
Arrematando tudo aquilo que restou
Pelo asfalto, na água ou no ar
Onibus, navios, aviões e carretões
Nosso trem naquele tempo
Transportava muitas emoções
Mas o progresso que chegou
Impregnando a população
Aquela vida pacata modificou
Com o fantasma da corrupção
Esta palavra inda estranha
Para nós outros, desconhecida
Depois ganhou forma tamanha
Chaga que se fez ferida
Temos saudades dos tempos
Quando ali tudo era bonança
Pois o trem quando chegava
Trazia paz, amor e esperança!
Josue Ramiro Ramalho
domingo, 9 de outubro de 2011
Descoberta
Um dia
Um velho poeta sonhador
Olhando para dentro de seu mais recôndito íntimo
Concluiu:
A terra azul é tão bela
As flores são tão lindas que a todos encantam
As aves no ceu dão um ar de tamanha graça
Que nós sentimos vontade de voar tambem
As crianças são os olhos da verdade
E Deus mora dentro de cada uma delas
As mulheres trazem o encanto que o homem precisa
Para se tornar eficaz
E eu ?
Perdido no turbilhão das incertezas, das injustiças
Das injúrias e das falsidades,
Sinto-me por vezes tão só!
Solitário como o badalo do sino
Que só tem utilidade
Com o repicar do chamamento dos fiéis à devoção
Aí sua consciência obstinada lhe respondeu sorridente...
Oh! grande e sábio mestre das verdadeiras poesias
Sois pois e sempre fostes, o "tudo e o nada";
Sois a descoberta do que é real e do irreal;
Sois o sábio
Que a humanidade jogou na sarjeta rejeitando-o
Como se faz com a luminosidade do sol
Quando se constrói uma parede
E mesmo assim
O seu brilho continua irradiando-se por todos os lugares;
Sois a verdadeira face do equilíbrio poetico;
Tens a destreza de descobrir que o belo existe;
Então se figura em sua fronte
Um sol tão radiante
Que somente os grandes sábios
Com os olhos da verdade, poderão enxergar
Sois pois
O "eu" na terra!
Josue Ramiro Ramalho
Um velho poeta sonhador
Olhando para dentro de seu mais recôndito íntimo
Concluiu:
A terra azul é tão bela
As flores são tão lindas que a todos encantam
As aves no ceu dão um ar de tamanha graça
Que nós sentimos vontade de voar tambem
As crianças são os olhos da verdade
E Deus mora dentro de cada uma delas
As mulheres trazem o encanto que o homem precisa
Para se tornar eficaz
E eu ?
Perdido no turbilhão das incertezas, das injustiças
Das injúrias e das falsidades,
Sinto-me por vezes tão só!
Solitário como o badalo do sino
Que só tem utilidade
Com o repicar do chamamento dos fiéis à devoção
Aí sua consciência obstinada lhe respondeu sorridente...
Oh! grande e sábio mestre das verdadeiras poesias
Sois pois e sempre fostes, o "tudo e o nada";
Sois a descoberta do que é real e do irreal;
Sois o sábio
Que a humanidade jogou na sarjeta rejeitando-o
Como se faz com a luminosidade do sol
Quando se constrói uma parede
E mesmo assim
O seu brilho continua irradiando-se por todos os lugares;
Sois a verdadeira face do equilíbrio poetico;
Tens a destreza de descobrir que o belo existe;
Então se figura em sua fronte
Um sol tão radiante
Que somente os grandes sábios
Com os olhos da verdade, poderão enxergar
Sois pois
O "eu" na terra!
Josue Ramiro Ramalho
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