segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Eleições 2010
No calor dos embates políticos, quando eleições transformam os povos e nações, nossos corações pulsam de forma acelerada. Cada um ou cada grupo, corre na defesa de seus objetivos ou de seus interesses mesquinhos. Na verdadeira democracia, esta que tanto lutamos para conseguir, esta que nada obriga e que nada determina, na democracia onde o povo escolhe sem os arroubos da obrigatoriedade, este mesmo povo vota se quizer e em quem quizer. Esta democracia sim! Não obriga prestar serviço militar, não obriga o voto forçado, está bem acima da democracia que tanto almejamos. Mas, "entre mortos e feridos", salvaram-se todos. Está aí o resultado que o povo Brasileiro em sua maioria escolheu para o comando nos próximos quatro anos. Agora, para os derrotados, não adianta chorar o leite derramado. Para os vitoriosos, não é mais tempo de discordias nem de picuinhas. Acabou o momento das agressões, das mentiras, das lutas infernais em busca de espaço. O Brasil de berço esplêndido é enorme, seu povo muito confiante. Queremos e exigimos apenas, lealdade, discernimento, competência. Administrar sem meter a mão no erário público é mais que obrigação. Combater os vícios corruptivos do atraso e da falta de lisura, é a ordem do dia. Adiante sabemos: segurança, saúde, educação, infra-estrutura são páginas que devem ser lidas com firmeza, carinho,competência e capacidade. Não podem ficar nos livros dos museus, devem ser lidas diuturnamente. Vamos aguardar o desenrolar das coisas. Parabens aos vencedores e aos vencidos. Viva o Brasil!
sábado, 30 de outubro de 2010
Para Descontrair
Para descontrair
Certa vez o Diabo fez um desafio a Jesus:
- Aposto como digito muito
mais rápido do que você!
O desafio foi aceito.
No dia marcado, Jesus de um
lado com um computador
simplesinho e o diabo com
uma super máquina.
Todos a postos.
O diabo, feliz, estala os dedos
enquanto Jesus olha muito
calmo para o seu oponente.
Inicia-se a competição.
Aquele que digitasse mais
texto em 30 minutos seria
o vencedor.
O Diabo digita de maneira
feroz: 900 toques/minuto.
Do outro lado da sala, Jesus
digita usando apenas os
dois dedos indicadores, no
melhor estilo "Catador de
milho de Jerusalém".
A platéia fica, obviamente,
nervosa com a performance
do Messias e rói as unhas.
Quinze minutos se passam.
O diabo já digitou cerca de
10 Mb de texto, sem erros,
enquanto Jesus ainda está
na casa dos 5 Kb.
Os olhares se tornam mais nervosos.
Vinte e cinco minutos se
foram, e o diabo já anda
pela casa dos 20 Mb
de texto.
Jesus está ainda pelos 8 Kb.
Vinte e nove minutos passam.
De repente, PLUM! - acaba a energia elétrica.
Desespero geral..., pânico..., gritaria...
Os juízes decidem terminar a
competição pelo tamanho
final do arquivo.
Tamanho final do arquivo de Jesus:
10 Kb
Tamanho final do arquivo do diabo:
0 Kb
- Mas não pode ser! - grita o diabo indignado......
Isso é roubo!!! roubo!!!! roubo!!!
Então os juízes respondem:
- Você se esqueceu de algo muito importante:
"SÓ JESUS SALVA !"
colaboração:PAULO ANSELMO BALARIN
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Um beijo carinhoso para ti
E quando você chega minha emoção aumenta
Não tenho outra forma de agradecer sua visita
A não ser, um beijo adocicad
find more from http://comment365.com o de amor
que preparei para ti
Não tenho outra forma de agradecer sua visita
A não ser, um beijo adocicad
find more from http://comment365.com
que preparei para ti
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Observatório Comunitário: - Falsas lideranças - a ruína das comunidades...
Observatório Comunitário: - Falsas lideranças - a ruína das comunidades...: "É muito fácil reconhecer o falso líder comunitário, normalmente é desprovido de seriedade, honestidade e conhecimento de causa. Vive a custa..."
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
mensagem da poesia
" As mais lindas palavras de Amor são ditas no silêncio de um Olhar"
(Leonardo da Vinci)
(Leonardo da Vinci)
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O BAIANO NÃO É UM PREGUIÇOSO
DOUTORADO NA PUC - TEMA: 'PREGUIÇA BAIANA'
\
'Preguiça baiana' é faceta do racismo. A famosa 'malemolência' ou preguiça
baiana, na verdade, não passa de racismo, segundo concluiu uma tese de
doutorado defendida na PUC. A pesquisa que resultou nessa tese durou
quatro anos.
A tese, defendida no início de setembro pela professora de
antropologia Elisete Zanlorenzi, da PUC-Campinas, sustenta que o baiano é
muitas vezes mais eficiente que o trabalhador das outras regiões do Brasil
e contesta a visão de que o morador da Bahia vive em clima de 'festa eterna'.
Pelo contrário, é justamente no período de festas que o baiano mais
trabalha. Como 51% da mão-de-obra da população atua no mercado informal,
as festas são uma oportunidade de trabalho. 'Quem se diverte é o turista',
diz a antropóloga.
O objetivo da tese foi descobrir como a imagem da preguiça baiana surgiu e
se consolidou. Elisete concluiu, após quatro anos de pesquisas históricas,
que a imagem da preguiça derivou do discurso discriminatórios contra os
negros e mestiços, que são cerca de 79% da população da Bahia.
O estudo mostra que a elevada porcentagem de negros e mestiços não é uma
coincidência. A atribuição da preguiça aos baianos tem um teor racista.
A imagem de povo preguiçoso se enraizou no próprio Estado, por meio da
elite portuguesa, que considerava os escravos indolentes e preguiçosos,
devido às suas expressões faciais de desgosto e a lentidão na execução do
serviço (como trabalhar bem-humorado em regime de escravidão??? ?).
Depois, se espalhou de forma acentuada no Sul e Sudeste a partir das
migrações da década de 40. Todos os que chegavam do Nordeste viraram
baianos. Chamá-los de preguiçosos foi a forma de defesa encontrada para
denegrir a imagem dos trabalhadores nordestinos (muito mais paraibanos do
que propriamente baianos), taxando-os como desqualificados, estabelecendo
fronteiras simbólicas entre dois mundos como forma de 'proteção' dos seus
empregos.
Elisete afirma que os próprios artistas da Bahia, como Dorival Caymmi,
Caetano Veloso e Gilberto Gil, têm responsabilidade na popularização da
imagem. 'Eles desenvolveram esse discurso para marcar um diferencial nas
cidades industrializadas e urbanas. A preguiça, aí, aparece como uma
especiaria que a Bahia oferece para o Brasil', diz Elisete. Até Caetano se
contradiz quando vende uma imagem e diz: 'A fama não corresponde à
realidade. Eu trabalho muito e vejo pessoas trabalhando na Bahia como em
qualquer lugar do mundo'.
Segundo a tese, a preguiça foi apropriada por outro segmento: a indústria
do turismo, que incorporou a imagem para vender uma idéia de lazer
permanente 'Só que Salvador é uma das principais capitais industriais do
país, com um ritmo tão urbano quanto o das demais cidades.'
O maior pólo petroquímico do país está na Bahia, assim como o maior pólo
industrial do norte e nordeste, crescendo de forma tão acelerada que,
em cerca de 10 anos será o maior pólo industrial na América latina.
Para tirar as conclusões acerca da origem do termo 'preguiça baiana', a
antropóloga pesquisou em jornais de 1949 até 1985 e estudou o
comportamento dos trabalhadores em empresas. O estudo comprovou que o
calendário das festas não interfere no comparecimento ao trabalho. O
feriado de carnaval na Bahia coincide com o do resto do país. Os recessos
de final de ano também. A única diferença é no São João (dia 24 /06), que
é feriado em todo o norte e nordeste (e não só na Bahia).
Em fevereiro (Carnaval) uma empresa, cuja sede encontra-se no Pólo
Petroquímico da
Bahia, teve mais faltas na filial de São Paulo que na matriz baiana (sendo
que o n° de funcionários na matriz é 50% maior do que na filial citada).
Outro exemplo: a Xerox do Nordeste, que fica na Bahia, ganhou os dois
prêmios de qualidade no trabalho dados pela Câmara Americana de Comércio
(e foi a única do Brasil).
Pesquisas demonstram que é no Rio de Janeiro que existem mais dos chamados
'desocupados' (pessoas em faixa etária superior a 21 anos que transitam
por shoppings, praias, ambientes de lazer e principalmente bares de
bairros durante os dias da semana entre 9 e 18h), considerando
levantamento feito em todos os estados brasileiros. A Bahia aparece em 13°
lugar.
Acredita-se hoje (e ainda por mais uns 5 a 7 anos) que a Bahia é o melhor
lugar para investimento industrial e turístico da América Latina, devido a
fatores como incentivos fiscais, recursos naturais e campo para o mercado
ainda não saturado. O investimento industrial e turístico tem atraído
muitos recursos para o estado e inflando a economia, sobretudo de
Salvador, o que tem feito inflar também o mercado financeiro
(bancos,financeiras e empresas prestadoras de serviços como escritórios de
advocacia, empresas de auditoria, administradoras e lojas do terceiro
setor).
Muito pelo contrário, nós baianos e nordestinos somos dinâmicos e criativos.
A diferença consiste na alegria de viver, e por isso, sempre
encontramos animação para sair, depois do expediente ou da aula, para nos
divertir com os amigos. Isso é o nosso modo natural de levar a vida
\
'Preguiça baiana' é faceta do racismo. A famosa 'malemolência' ou preguiça
baiana, na verdade, não passa de racismo, segundo concluiu uma tese de
doutorado defendida na PUC. A pesquisa que resultou nessa tese durou
quatro anos.
A tese, defendida no início de setembro pela professora de
antropologia Elisete Zanlorenzi, da PUC-Campinas, sustenta que o baiano é
muitas vezes mais eficiente que o trabalhador das outras regiões do Brasil
e contesta a visão de que o morador da Bahia vive em clima de 'festa eterna'.
Pelo contrário, é justamente no período de festas que o baiano mais
trabalha. Como 51% da mão-de-obra da população atua no mercado informal,
as festas são uma oportunidade de trabalho. 'Quem se diverte é o turista',
diz a antropóloga.
O objetivo da tese foi descobrir como a imagem da preguiça baiana surgiu e
se consolidou. Elisete concluiu, após quatro anos de pesquisas históricas,
que a imagem da preguiça derivou do discurso discriminatórios contra os
negros e mestiços, que são cerca de 79% da população da Bahia.
O estudo mostra que a elevada porcentagem de negros e mestiços não é uma
coincidência. A atribuição da preguiça aos baianos tem um teor racista.
A imagem de povo preguiçoso se enraizou no próprio Estado, por meio da
elite portuguesa, que considerava os escravos indolentes e preguiçosos,
devido às suas expressões faciais de desgosto e a lentidão na execução do
serviço (como trabalhar bem-humorado em regime de escravidão??? ?).
Depois, se espalhou de forma acentuada no Sul e Sudeste a partir das
migrações da década de 40. Todos os que chegavam do Nordeste viraram
baianos. Chamá-los de preguiçosos foi a forma de defesa encontrada para
denegrir a imagem dos trabalhadores nordestinos (muito mais paraibanos do
que propriamente baianos), taxando-os como desqualificados, estabelecendo
fronteiras simbólicas entre dois mundos como forma de 'proteção' dos seus
empregos.
Elisete afirma que os próprios artistas da Bahia, como Dorival Caymmi,
Caetano Veloso e Gilberto Gil, têm responsabilidade na popularização da
imagem. 'Eles desenvolveram esse discurso para marcar um diferencial nas
cidades industrializadas e urbanas. A preguiça, aí, aparece como uma
especiaria que a Bahia oferece para o Brasil', diz Elisete. Até Caetano se
contradiz quando vende uma imagem e diz: 'A fama não corresponde à
realidade. Eu trabalho muito e vejo pessoas trabalhando na Bahia como em
qualquer lugar do mundo'.
Segundo a tese, a preguiça foi apropriada por outro segmento: a indústria
do turismo, que incorporou a imagem para vender uma idéia de lazer
permanente 'Só que Salvador é uma das principais capitais industriais do
país, com um ritmo tão urbano quanto o das demais cidades.'
O maior pólo petroquímico do país está na Bahia, assim como o maior pólo
industrial do norte e nordeste, crescendo de forma tão acelerada que,
em cerca de 10 anos será o maior pólo industrial na América latina.
Para tirar as conclusões acerca da origem do termo 'preguiça baiana', a
antropóloga pesquisou em jornais de 1949 até 1985 e estudou o
comportamento dos trabalhadores em empresas. O estudo comprovou que o
calendário das festas não interfere no comparecimento ao trabalho. O
feriado de carnaval na Bahia coincide com o do resto do país. Os recessos
de final de ano também. A única diferença é no São João (dia 24 /06), que
é feriado em todo o norte e nordeste (e não só na Bahia).
Em fevereiro (Carnaval) uma empresa, cuja sede encontra-se no Pólo
Petroquímico da
Bahia, teve mais faltas na filial de São Paulo que na matriz baiana (sendo
que o n° de funcionários na matriz é 50% maior do que na filial citada).
Outro exemplo: a Xerox do Nordeste, que fica na Bahia, ganhou os dois
prêmios de qualidade no trabalho dados pela Câmara Americana de Comércio
(e foi a única do Brasil).
Pesquisas demonstram que é no Rio de Janeiro que existem mais dos chamados
'desocupados' (pessoas em faixa etária superior a 21 anos que transitam
por shoppings, praias, ambientes de lazer e principalmente bares de
bairros durante os dias da semana entre 9 e 18h), considerando
levantamento feito em todos os estados brasileiros. A Bahia aparece em 13°
lugar.
Acredita-se hoje (e ainda por mais uns 5 a 7 anos) que a Bahia é o melhor
lugar para investimento industrial e turístico da América Latina, devido a
fatores como incentivos fiscais, recursos naturais e campo para o mercado
ainda não saturado. O investimento industrial e turístico tem atraído
muitos recursos para o estado e inflando a economia, sobretudo de
Salvador, o que tem feito inflar também o mercado financeiro
(bancos,financeiras e empresas prestadoras de serviços como escritórios de
advocacia, empresas de auditoria, administradoras e lojas do terceiro
setor).
Muito pelo contrário, nós baianos e nordestinos somos dinâmicos e criativos.
A diferença consiste na alegria de viver, e por isso, sempre
encontramos animação para sair, depois do expediente ou da aula, para nos
divertir com os amigos. Isso é o nosso modo natural de levar a vida
terça-feira, 28 de setembro de 2010
DELÍRIOS DE UM MANDARIM
Eu quero continuar na política
Esta sanha que o destino me relegou
Nosso país é tão grande e tão rico
Pra governá-lo o povo me designou
Sou comandante, cabra macho danado
Com esta minha cara barbuda e de pau
Conheço a gente deste país massacrado
Mas pra governar, sei que estou bem legal
Sou um molusco, assim...meio asno
Nesse mundo por onde circulo
Percebo até que sou bem cortejado
Por milionários, pobres, fracos e duros
Perdi um mínimo em certo desleixo
Mas para mim isso até que deu certo
Tive pobrema pra chegar onde estou
Quem me ajudou foi um bando esperto
Tenho o poder designado por tantos
Que a mim, até que veneram bastante
A muitos tenho certeza que engano
Pra outros, isso não é importante
Quero esse povo esmola comendo
Sempre pensando que isso é trabaiá
Mas uns tempos e eu saio correndo
Esses tolinhos ainda vão me apoiá
Já trabaieie e fui um cabra astuto
Num certo meio do faz-de-conta
Hoje sou tratado como um mandarim
Pago pra ver quem é que me desbanca
Na transposição vou tentar me arrumar
Tendo apoio de uma cambada caduca
Espero que a súcia venha me apoiar
Pra não acabar como lelé da cuca
Fui capacho de um cabra louco no norte
Muito maluco como são outros no sul
Com eles sempre me ajeito com sorte
Enquanto esse povo vai tomando caju
Quero avisar a todos os puxa-sacos
Que eu não sou esse tipo bonzinho
Só estou tentando arrumar minha turma
Depois caio fora porque sou espertinho
Josue Ramiro Ramalho
Diversidade Poética
Esta sanha que o destino me relegou
Nosso país é tão grande e tão rico
Pra governá-lo o povo me designou
Sou comandante, cabra macho danado
Com esta minha cara barbuda e de pau
Conheço a gente deste país massacrado
Mas pra governar, sei que estou bem legal
Sou um molusco, assim...meio asno
Nesse mundo por onde circulo
Percebo até que sou bem cortejado
Por milionários, pobres, fracos e duros
Perdi um mínimo em certo desleixo
Mas para mim isso até que deu certo
Tive pobrema pra chegar onde estou
Quem me ajudou foi um bando esperto
Tenho o poder designado por tantos
Que a mim, até que veneram bastante
A muitos tenho certeza que engano
Pra outros, isso não é importante
Quero esse povo esmola comendo
Sempre pensando que isso é trabaiá
Mas uns tempos e eu saio correndo
Esses tolinhos ainda vão me apoiá
Já trabaieie e fui um cabra astuto
Num certo meio do faz-de-conta
Hoje sou tratado como um mandarim
Pago pra ver quem é que me desbanca
Na transposição vou tentar me arrumar
Tendo apoio de uma cambada caduca
Espero que a súcia venha me apoiar
Pra não acabar como lelé da cuca
Fui capacho de um cabra louco no norte
Muito maluco como são outros no sul
Com eles sempre me ajeito com sorte
Enquanto esse povo vai tomando caju
Quero avisar a todos os puxa-sacos
Que eu não sou esse tipo bonzinho
Só estou tentando arrumar minha turma
Depois caio fora porque sou espertinho
Josue Ramiro Ramalho
Diversidade Poética
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